
"Só tem um gasto que não deve ser detalhado. É o gasto com segurança. É uma questão de Estado", defendeu Lula. Diante da insistência dos jornalistas da grande imprensa com o detalhamento dos gastos presidenciais, Lula reagiu. "A Presidência é uma instituição e as pessoas tem que aprender a respeitá-la", respondeu, antes de encerrar a coletiva.
Antes, ele afirmou não temer que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará o uso dos cartões impeça a votação de projetos considerados prioritários pelo governo federal, como a reforma tributária. “Uma CPI não vai atrapalhar nada. A comissão vai estudar, investigar e apresentar um resultado. O Brasil tem de continuar a funcionar”, avaliou.
O presidente elogiou ainda o uso de cartões de crédito para pagar pequenas despesas do governo federal,já que os gastos eletrônicos fornecem mais transparência à administração pública.“O cartão corporativo é a forma mais séria e transparente de cuidar dos gastos públicos. O que precisamos é, a partir das deficiências, fazer as correções necessárias e continuar colocando na internet para que a sociedade tenha as informações.”
Lula comentou ainda o atentado contra o presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, baleado no último domingo (10) na capital do país, Díli. Segundo ele, falhas na segurança de Ramos-Horta foram responsáveis pelo incidente. “Vimos agora o que aconteceu no Timor Leste. Um pouco de cuidado não permitiria que um presidente fosse atingido fazendo ginástica”, disse.
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