PT Leopoldina - Diretório Municipal

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Produção industrial cresceu em 13 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE

O crescimento de 2,8% na produção industrial do país em outubro, número já divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reflete expansões em 13 das 14 regiões pesquisadas, na série com ajustes sazonais.

Os dados regionalizados divulgados nesta segunda-feira (10) pelo IBGE indicam que a única exceção foi o estado de Pernambuco, que teve queda na produção industrial de 1,3%. O resultado interrompeu dois meses de crescimento consecutivos - período em a produção acumulou elevação de 1,5%.

Os dados do IBGE mostram que o Paraná foi o principal destaque de outubro e o único estado com aumento de dois dígitos: 13,6%.

Outras cinco regiões envolvidas na pesquisa apresentaram resultado superior à média nacional de 2,8%: Rio de Janeiro (8,5%), Espírito Santo (6,6%), Amazonas (5,4%), Goiás (3,9%) e Bahia (3,0%).

Em São Paulo, o principal parque fabril do país, o crescimento foi de 1,5%; no Rio Grande do Sul, 2,8%; Minas Gerais, 2,3%; Pará, 2,0%; São Paulo, 1,5%; Santa Catarina, 1,4%; Ceará, 0,5%; e a Região Nordeste, que cresceu 1,3%.

Com informações do IBGE

Lula afirma que Banco do Sul vai reduzir dependência externa do continente


Ao participar neste domingo(9) da assinatura da ata de fundação do Banco do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que pela primeira vez os sul-americanos comandarão um banco que atenda suas necessidades. E disse que a organização diminuirá a dependência da região dos atuais organismos financeiros internacionais.


"Este será o primeiro banco internacional verdadeiramente controlado pelos países de nosso continente", disse na Casa Rosada, sede do governo argentino.


O presidente voltou a defender que os países sul-americanos precisam se unir para enfrentar a concorrência internacional. "Somente forte, unida e integrada, a América do Sul poderá ocupar o lugar que lhe cabe no concerto das nações e desenvolvimento pleno dos nossos povos", afirmou.

"Não existe possibilidade de saídas individuais", completou. Dos sete presidentes que firmaram a ata, apenas Tabaré Vasquez, do Uruguai, estava ausente. Ele assinará o documento hoje (10), segundo Lula.

A assinatura da ata de fundacão estava prevista para o dia 5 de dezembro, em Caracas, de acordo com o presidente brasileiro. Lula explicou que todos mandatários decidiram adiar o evento para prestar hoje uma homenagem a Néstor Kirchner, que à tarde passa o comando da Argentina para sua esposa, Cristina Kirchner, primeira mulher eleita presidente do país.

Desigualdades sociais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também voltou a defender que cabe aos países mais ricos da América do Sul - Brasil, Argentina e Venezuela - adotar políticas diferenciadas para reduzir as desigualdades financeiras e sociais com as nações mais pobres.

"Ou resolvemos o problema das assimetrias e as economias mais fortes, como a argentina e brasileira, tenham uma política diferenciada com os países de economias menores, como Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai ou a integração continuará a fazer parte dos nossos discursos eleitorais", disse Lula, durante assinatura da ata de fundação do Banco do Sul, na Casa Rosada, sede do governo argentino.

Lula atribuiu a todos os presidentes da região a paternidade do projeto, incluindo Hugo Chávez, da Venezuela, e Néstor Kirchner, da Argentina, principais defensores do banco.

"Em janeiro de 2006, os companheiros Kirchner e Chávez e os demais presidentes aqui presentes idealizamos a criação de um banco de fomento genuinamente sul-americano", destacou. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o banco é mais um capítulo do avanço da integração da América do Sul.

Agência Brasil

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