A construção civil impulsionou a expansão da indústria, que cresceu 6,9% no primeiro trimestre deste ano. É a maior taxa de expansão da indústria desde o segundo trimestre de 2004, quando foi de 12,3%, segundo divulgação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas pela economia do país) de janeiro a março deste ano.
Somente a construção civil teve crescimento de 8,8% de janeiro a março, na comparação com igual período em 2007. É maior nível de expansão industrial desde o período de abril a junho de 2004, quando tal incremento chegara a 10,6%.
A indústria de transformação foi outro destaque no resultado geral da industria, com alta de 7,3% no primeiro trimestre deste ano. O segmento de transformação e a construção civil representam, juntos, 80% da produção industrial.
"A indústria foi o grande destaque da economia no primeiro trimestre, e foi puxada pela construção civil, e também pela indústria de transformação", afirmou a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
O crescimento da atividade de construção civil pode ser explicada pela maior oferta de crédito habitacional, que em valores nominais, teve aumento de 24,6%. Já a indústria de transformação também foi impulsionado pelo maior acesso ao crédito, e pela taxa de juros mais baixa, que facilitou o investimento. O subsetor teve o resultado influenciado pelo desempenho das produções de máquinas e equipamentos, da industria automobilística, além de material elétrico e metalurgia.
Nos últimos quatro trimestres, a indústria acumula alta de 5,7%.
Por outro lado, a indústria extrativa mineral, que engloba as produções de petróleo e de minério de ferro, cresceu em ritmo menor. Na comparação com janeiro a abril de 2007, esse incremento ficou em 3,3%. A extração de minério de ferro aumentou 10,8%, e a de petróleo e gás cresceu 3%. A produção de óleo e gás representa 62% da indústria extrativa, e a de minério corresponde a 27%.
"O menor desempenho da indústria de petróleo e gás pode ser explicado pelo atraso na entrada de plataformas e pelas paradas programadas nas unidades da Petrobras", observou Palis.
Fonte: CUT
PT Leopoldina - Diretório Municipal
terça-feira, 10 de junho de 2008
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