
Foi mais uma demonstração da democracia interna do PT, que em 2007 realizou seu 3º Congresso e uma eleição nacional, ambos os processos com centenas de milhares de militantes. Embora possamos apontar falhas e trabalhar pela sua superação, o mais importante é verificar a maturidade de nossa democracia e o aprofundamento do debate político. A militância do PT está de parabéns.
São duas eleições diferentes disputadas em situações distintas. É claro que hoje o meu nome e minha atuação como dirigente partidário são mais conhecidos dos filiados. Também reflete a confiança dos militantes que apoiaram outros candidatos no primeiro turno e que votaram em mim nesse domingo.
Esse PED foi desdobramento do nosso 3º Congresso. Mas a militância reafirmou seu compromisso com o PT, depois de um ano intenso, com muitos debates e até prévias municipais, batemos o recorde de 2005, com 326 mil votantes.
Vamos estruturar o Grupo de Trabalho Eleitoral para dar apoio aos Diretórios Regionais e Municipais. Além disso, vamos abrir o debate sobre a política de alianças e sobre as questões programáticas comuns, que servirão de base para os programas locais. E vamos preparar documentos de orientação para a estruturação das campanhas.
As decisões do 3º Congresso sobre Formação e Comunicação devem ser o centro dessa preocupação, além de medidas que possam ampliar a transparência da gestão partidária em todos os níveis. O PT também precisa cuidar melhor de seu cadastro de filiados, bem como rediscutir sua política de finanças. De que maneira o PT, sob sua presidência, pretende se relacionar com os partidos que fazem parte da coalizão do governo Lula e com o próprio presidente?