PT Leopoldina - Diretório Municipal
quinta-feira, 27 de março de 2008
Assine o projeto que pede um plebiscito sobre a Constituinte exclusiva
Pelo projeto, o plebiscito acontecerá em 31 de janeiro de 2009, quando os brasileiros deverão responder à seguinte questão: “O sr (a) aprova a convocação de uma assembléia constituinte soberana e específica para promover uma reforma constitucional no Título IV da Constituição Federal que redefina o sistema político-eleitoral?”.
Para que um projeto de iniciativa popular seja apresentado no Congresso Nacional são necessárias assinaturas de pelo menos 1% do eleitorado (algo em torno de 1,3 milhão de pessoas acima de 16 anos), com participação de no mínimo cinco Estados.
IMPORTANTE: Todas as adesões devem obrigatoriamente ser acompanhadas de nome completo, endereço e número do título de eleitor.
Clique aqui para conhecer o projeto, imprimir e fazer a coleta de assinaturas. A impressão deve ser feita em papel tamanho A4, com o espaço para as assinaturas na frente e a justificativa do projeto no verso.
Todos os formulários devem ser enviados ao seguinte endereço: Sede Nacional do Partido dos Trabalhadores – Setor Comercial Sul, Quadra 02, Edifício Toufic, 3º andar, CEP 70302-000, Brasília, Distrito Federal.
Mais 12 milhões de brasileiros deixam classes D e E em um ano, diz estudo
Em 2007, segundo estudo da financeira Cetelem em parceria com a Ipsos, o número de brasileiros nas classes mais baixas era de 72,9 milhões, cerca de 39% da população. Isso significa que 11,9 milhões de brasileiros passaram para classes mais altas em um ano, já que, em 2006, eram 84,8 milhões de brasileiros na base.
De acordo com o estudo, a classe C recebeu, tanto das mais baixas (D e E) como da mais alta (A e B), quase 10 milhões de integrantes, passando de 66,7 milhões em 2006 para 86,2 milhões em 2007, o que significa 46% da população.
O grupo que está nas classes A/B, por sua vez, reduziu de 32,8 milhões de pessoas em 2006 para 28 milhões em 2007, o que representa 15% da população.
Segundo a Cetelem, a pesquisa demonstra que houve diminuição na desigualdade de renda, com uma ligeira queda da renda média das classes A/B, ascensão de um grande contingente para a classe C e um pequeno aumento da renda média das classes D/E.
Em 2005, a renda média familiar das classes A/B era R$ 2.484. Ela caiu sucessivamente para R$ 2.325 e atingiu R$ 2.217 em 2007 --o que corresponde a uma redução de cerca de 11%. Nas classes D/E, a renda média familiar subiu de R$ 545 em 2005, para R$ 571 em 2006 e depois a R$ 580 em 2007, um crescimento de pouco mais de 6%.
Já a renda média da classe C permaneceu no mesmo patamar nesses três anos: algo em torno de R$ 1.100. A pesquisa ressalta ainda que o número de pessoas que passou de D/E para C teve um aumento de sua renda média mensal de R$ 580, para os atuais R$ 1.100.
Outro destaque da pesquisa foi a melhoria da renda disponível das classes C e D/E, aquela que sobra após o pagamento de contas e obrigações financeiras. A renda disponível das classes D/E foi negativa, em 2005, em R$ 17, terminando o ano no vermelho. No entanto, em 2006, a renda disponível ficou em pouco mais de R$ 2, subindo a R$ 22 no ano passado.
A classe C também registrou aumento nesse item. Ela era R$ 122 em 2005, passou para R$ 191 em 2006 e caiu para R$ 147 em 2007. Apesar da queda de 23,04% no último ano, quando se toma todo o período, o crescimento foi de 20%. Apenas as classes A/B viram diminuir sua renda disponível, caindo de R$ 632 em 2005 para R$ 506 em 2007, uma redução de 20%.
terça-feira, 25 de março de 2008
PT Nacional rejeita alianças com oposição e remete casos das grandes cidades para a CEN
Ainda de acordo com a resolução, eventuais alianças com partidos que fazem oposição ao governo Lula deverão ser referendadas pelas respectivas Executivas Estaduais, cabendo recurso à Direção Nacional do PT. No caso das capitais, das cidades com mais de 200 mil eleitores e daquelas que transmitem horário eleitoral gratuito de rádio e TV, tais alianças precisam também ser “obrigatoriamente” aprovadas pela Comissão Executiva Nacional.
Durante entrevista coletiva ao final da reunião, o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini, explicou que a questão de Belo Horizonte se encaixa nesse último ponto. Segundo Berzoini, o entendimento do DN foi no sentido de que, embora a aliança proposta na capital mineira envolva um nome do PSB, ela vem acompanhada de uma tese de fundo que advoga a aproximação programática de PT e PSDB – tese várias explicitada na imprensa pelos seus defensores.
“Não há veto à priori, mas o Diretório Nacional, na resolução aprovada hoje, rejeitou a idéia de que possa haver compromissos programáticos entre PT e PSDB na conjuntura atual e menos ainda em relação às eleições de 2010”, disse, lembrando que os dois partidos têm "projetos antagônicos de país".
O DN também decidiu que a Executiva Nacional, em sua próxima reunião (31 de março), deverá ouvir dirigentes do PT de Minas Gerais, entre eles o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, sobre o tema.
Leia abaixo a íntegra da resolução:
As eleições municipais e a política de alianças
Conjuntura
O Partido dos Trabalhadores vai disputar as eleições municipais de 2008 em uma conjuntura favorável. O Brasil ingressa em um novo ciclo de desenvolvimento. São quatro anos consecutivos de crescimento sustentado, série que atingiu a marca de 5,4% do PIB em 2007. Crescimento puxado por aumento da renda familiar, pela recuperação do salário mínimo, pela geração de mais milhões de empregos formais e pela aplicação de fortes políticas públicas claramente voltadas para a inclusão social e econômica das parcelas mais pobres da população brasileira.
O PT e o governo do presidente Lula tiraram o país da situação pré-falimentar a que havia chegado após oito anos sob comando do PSDB e do PFL (hoje Democratas). Recuperamos a capacidade de investimento e, com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), devolvemos ao estado seu papel de indutor do crescimento, invertendo a lógica neoliberal que predominou na Era FHC.
Com estas e outras ações, o governo do presidente Lula e o PT têm concretizado uma de suas principais bandeiras históricas: a construção de um novo modelo de desenvolvimento para o país, com forte participação do Estado, distribuição de renda e voltado para um mercado de consumo de massa.
A continuidade desse projeto transformador tem sido assegurada, em certa medida, pela coalizão de partidos que dá sustentação e estabilidade política ao governo Lula – o que nos coloca o desafio de estabelecer relações com esses partidos sem perder de vista o fortalecimento do PT.
Tática Eleitoral
Os principais objetivos do PT nas eleições-2008 são reeleger seus atuais prefeitos e prefeitas, ampliar o número de cidades governadas pelo partido e aumentar sua participação em governos locais administrados por legendas aliadas. Devemos também lançar candidaturas às Câmaras de Vereadores em todas as cidades nas quais o PT está organizado, com o objetivo de ampliar a nossa participação nos Legislativos Municipais.
A eleição é municipal. Estarão no centro dos debates questões relacionadas aos problemas dos municípios. O eleitorado quer conhecer os programas municipais das candidaturas à prefeituras. O partido deve se apresentar com programas e projetos municipais consistentes, embasado na percepção da realidade local.
Apesar de estarem submetidas à lógica das disputas locais, não podemos perder de vista o que realmente está em jogo nas eleições deste ano. Haverá uma disputa municipal com olhar focado no futuro. Nesse sentido, é uma disputa de caráter local, mas com projeção nas disputas futuras. O crescimento do PT nessas eleições acumula força para a disputa eleitoral de 2010.
Por essa razão o partido deve dar uma feição nacional à sua política de alianças, deixando claro que estão em jogo projetos de país diferentes e antagônicos, principalmente em relação a tucanos e democratas (ex-pefelistas).
O PSDB, o Democratas (ex-PFL) lideram oposição sem trégua e irresponsável ao governo Lula na Câmara e no Senado, chegando ao absurdo de frequentemente votar contra projetos de interesses sociais e do país como um todo. Exemplo claro foi a derrubada da CPMF no final do ano passado, quando retiraram R$ 40 bilhões anuais do Orçamento da União, dinheiro que já estava reservado para a saúde, benefícios sociais e Previdência. Esperavam fragilizar as finanças públicas, inviabilizar os investimentos do governo e, consequentemente, tirar proveito da situação nas eleições municipais deste ano. Nesse início de ano, obstruíram a votação do Orçamento, ingressaram no STF com ADIN impedindo investimentos do PAC e, agora, tentam obstruir a pauta parlamentar, sob pretexto de limitar a edição de MPs.
Nosso projeto é completamente oposto ao dos tucanos e democratas (ex-PFL), que levaram o país à bancarrota econômica, privatizaram o estado, geraram desemprego em massa e aumentaram o universo da exclusão econômica e social.
Na campanha, os candidatos do PT devem aliar o discurso local às grandes questões nacionais, comparando os êxitos do governo Lula com o fracasso de tucanos e democratas (ex-PFL) – mostrando, inclusive, os avanços na repactuação federativa e municipalista, como o aumento dos repasses do FPM e os investimentos do PAC nas cidades, muitas governadas por oposicionistas, entre muitas outras ações. O governo Lula é o governo municipalista. E a nacionalização da campanha deve se dar pela defesa dos projetos de investimentos sociais e de infra-estrutura nas cidades.
Aliar esse discurso com as questões municipais é de fundamental importância. O PT tem uma longa tradição de governos municipais criativos e voltados a melhoria de vida da população, com vários projetos de sucessos premiados internacionalmente. O modo petista de governar já se tornou uma forte marca em campanhas eleitorais. Levando em consideração cada realidade, devemos destacar as experiências exitosas nas administrações petistas apresentar programas de governo tendo como base os seguintes eixos: comunicação, participação social, cidadania cultural e controle social; desenvolvimento local sustentável; políticas sociais; gestão ética, democráticas e eficientes; planejamento, território e financiamento dos municípios, e, questão de gênero, raça e orientação sexual. Os programas devem ser factíveis e de fácil entendimento da população. É muito importante que o povo compreenda as propostas do partido.
A aliança com os movimentos sociais é estratégica. O partido tem uma forte ligação com as organizações populares e deve trazê-las para a campanha, respeitando sua autonomia. As campanhas eleitoras podem e devem servir para mobilizar os movimentos sociais e valorizar o militante, oferecendo argumentos para a disputa ideológica e a defesa das propostas dos nossos candidatos.
Sempre na condição de avaliar as condições locais, devemos lançar candidaturas às prefeituras e formar chapas competitivas para vereador, buscando aliados para nossas campanhas. Quando não houver condições de lançarmos um nome próprio, devemos estudar a possibilidade de apoiar candidaturas de outros partidos.
A política de alianças em 2008 deve obedecer aos seguintes critérios:
1) alianças programáticas com base nas propostas de governo democrático e popular;
2) defesa do governo Lula;
3) candidaturas com perfil democrático e princípios éticos.
Observando esses critérios, podemos fazer alianças com os partidos da base de sustentação do governo Lula, desde que dialoguem com o programa do partido.
Devemos construir alianças preferenciais com PCdoB, PDT, PSB, partidos de esquerda e tradicionais aliados do PT, no sentido de conformação de um bloco de esquerda para enfrentar a direita conservadora. O PMDB, pela sua importância na coalizão do governo Lula e pela sua capilaridade, é outra possibilidade de aliança, em que pese sua diversidade nos municípios. Além desses, todos os partidos da base aliada ao governo Lula devem ser procurados.
Eventuais alianças com partidos que estão fora da base de apoio ao governo Lula devem ser tratadas como exceções, debatidas e deliberadas em encontro municipal, referendadas pelas Executivas Estaduais, cabendo recurso à Direção Nacional.
No caso das capitais de estado, cidades com mais de 200 mil eleitores e cidades que transmitem horário eleitoral gratuito de TV, eventuais alianças com partidos que estão fora da base de apoio ao governo devem ser tratadas como exceções, que serão debatidas e deliberadas em encontro municipal, referendadas pela Executiva Estadual e obrigatoriamente aprovadas pela Comissão Executiva Nacional do PT.
Brasília, 24 de março de 2008
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores
Paulo Henrique Amorim: 'Foi Serra quem me demitiu?'
O CEO do iG, Caio Túlio Costa, um jornalista que se considera grão-vizir do "ombundismo" (*), deixou de ser presidente da Fundação Padre Anchieta, porque Serra o vetou.
Jorge Cunha Lima, da Fundação Padre Anchieta e dono de um blog no iG (cuidado, Jorge, o Caio vai te tirar do ar ... faz um backup rápido), me contou, no restaurante Amado, em Salvador, que indicou Costa a Serra, para substituir Marcos Mendonça. Serra vetou.
Estranho... Costa e Serra são como unha e carne. Costa nasceu e se criou na Folha (de S.Paulo). E Serra e a Folha são uma coisa só. O irmão de Costa, Bob Costa, sempre trabalhou com Serra, foi Ministro da Secom para poder ajudar a campanha de Serra em 2002, e hoje administra uma parte significativa da minúscula conta de publicidade do Governo de São Paulo...
Caio Costa foi o primeiro a dirigir o UOL. E o primeiro chat do UOL foi com Serra. (Serra, como sempre, formulou teses que foram esculpidas na pedra da Acrópole de Atenas...)
No momento, o presidente eleito enfrenta dois problemas interessantes.
O Procurador Arnaldo Hossepian Júnior, do Ministério Público do Estado de São Paulo, acredita que os empreiteiros desrespeitaram o contrato para construir a Linha 4 do metrô - aquela da cratera - e andaram depressa demais, talvez para ajudar a campanha de Alckmin à Presidência da República. Ou seja, um crime tucano, dos pés à cabeça. E o presidente eleito não se pronuncia sobre a matéria.
Outro problema interessante é a privatização da Cesp. Como se sabe, o presidente eleito pretende fazer a privatização da espuma das usinas da Cesp. Já que ele não pode vender usinas que não se sabe se serão da Cesp.
Claro, o presidente eleito vai vender Ilha Solteira e Jupiá a quem acreditar que ele vai ser o Rei do Brasil e, em 2015, Ilha Solteira e Jupiá serão da Cesp...
Um dos objetivos de Costa, ao fazer a "limpeza ideológica" (*2) dos meus arquivos no iG era apagar no tempo e no espaço o que escrevi sobre o presidente eleito. Exercício inútil.
(*) Como se sabe, ombudsman no PIG é um oxímoro. Costa foi o primeiro ombudsman da Folha e acha que isso precisa estar registrado nos anais da História Contemporânea. Tanto que escreve livros sobre o assunto e reacende a chama do ombudsman sempre que pode - como fez recentemente no iG. Ombudsman no PIG serve para aliviar o complexo de culpa de editores inescrupulosos. Ombudsman na internet, nos portais, onde 99% do conteúdo é de terceiros, é uma inutilidade. Ou uma forma de fazer carreira acadêmica...
(*2) Professor da Cásper Libero, Costa é um especialista em "jornalismo e ética"... Não foi essa a primeira vez que Costa promoveu uma "limpeza ideológica" de arquivos num provedor da internet. Sobre isso, mais, depois...
terça-feira, 18 de março de 2008
Emprego formal bate novo recorde e tem melhor mês de fevereiro da história
Em relação ao saldo de janeiro deste ano, o volume representa um aumento de 0,7%. Em fevereiro do ano passado, foram criados 148.019 mil novos empregos.
O emprego formal no primeiro bimestre de 2008 também teve valor um recorde. Em relação ao saldo de janeiro e fevereiro do ano passado, houve aumento de vagas de 1,2%.
Nos dois primeiros meses do ano, já foram abertos mais de 347,8 mil novos empregos com carteira assinada, segundo dados do Caged.
segunda-feira, 17 de março de 2008
PT/MG aprova resolução sobre eleições municipais
Uma contribuição ao debate
As eleições municipais de outubro acontecerão sob o enorme sucesso do governo Lula. O crescimento do país, fruto da melhoria da renda dos assalariados, da oferta de empregos, do Plano de Aceleração do Crescimento, das políticas sociais, criam um ambiente propício para debater com a sociedade os rumos de nossas cidades.
Estamos consolidando nosso projeto anti-neoliberal e devemos, nessas eleições, politizar o debate acerca do modelo de desenvolvimento que queremos para o Brasil – mais estado a serviço do povo, mais cidadania, mais direitos, mais justiça social.
Os temas da sustentabilidade do crescimento e do papel dos municípios no desenvolvimento nacional, da necessidade de uma profunda reforma política e da participação popular devem ser centrais no nosso discurso de campanha, traduzidos para o contexto de cada localidade.
O PT é o nosso grande instrumento de transformação, da implementação do nosso projeto onde há prevalência do coletivo do partido, sobre as pessoas.
Vencemos as duas últimas grandes disputas de rumo da política nacional, em 2002 e 2006. O nosso atual desafio é identificar o PT nos municípios com os projetos e programas do Governo Lula para atingirmos o melhor desempenho nas eleições de 2008. Assim agiremos localmente para construir uma nova Minas Gerais e nos prepararemos para a continuidade da mudança em 2010.
O Governo Aécio não se coaduna com o que o PT quer para Minas Gerais e muito menos para o Brasil. Reafirmamos nossa oposição programática ao governo estadual, conforme Resolução do 3º Congresso Estadual, em razão de ações como: mínimos investimentos na área social, ausência de participação popular, falta de transparência no gasto público e sua concepção de estado mínimo.
A Direção Estadual, observado o estatuto, promoverá o diálogo para que aonde o PT governa as prévias sejam evitadas e, ainda, trabalhará para que o partido em todo o estado lance candidatos a prefeito(a), vices e a vereadores(as), fortalecendo o 13 e nossas marcas principais, tendo como referência prática os êxitos de nossas atuais administrações.
Nossos aliados, considerando a realidade local, devem ser prioritariamente aqueles do campo democrático e popular, tradicionalmente – o PCdoB, o PSB e o PDT. Os demais partidos que dão sustentação ao governo Lula também estão inseridos no nosso campo de alianças, em especial o PMDB.
Já os partidos que fazem oposição ao governo Lula – o PSDB, o DEM e o PPS – estão fora desse campo. Eventuais coligações com estes partidos só poderão ser realizadas com autorização prévia da DE, cabendo recurso ao DN.
PT/MG
sexta-feira, 14 de março de 2008
Rice: Lula se destaca pela sabedoria e por ter melhorado a vida do seu povo
Rice reafirmou a expectativa dos Eua com relação à utilização dos biocombustíveis e o papel de Lula nesta questão que é mundial.“Acho que ele vai conseguir colocar os biocombustíveis no mapa, como uma maneira de resolver os terríveis problemas que estamos enfrentando de oferta de energia e mudanças climáticas. O presidente Lula é visto como um líder. O Brasil é visto como um líder e cada vez mais como um líder global, não apenas regional”, afirmou ela.
Sobre a sua visita à Bahia, ela afirmou que sempre desejou conhecer o estado pelas sua beleza e também pela influência afro na cultura local.”Foi um desejo pessoal vir à Bahia. Eu tinha ouvido falar da Bahia por anos e de Salvador, uma grande cidade, e também por causa da comunidade afro-brasileira aqui, a expressão da cultura daqui. E, claro, eu sou descendente de africanos e sempre acreditei que Brasil e Estados Unidos, em alguns aspectos, se parecem mais entre si que do que quaisquer dois outros países no mundo.A tradição da grande diáspora européia, latina e africana, todos vivendo lado a lado, então eu quis vir para a Bahia. E posso ver que eu não estava errada. É lindo aqui. Eu só sinto ter demorado tanto a conhecer a Bahia”, disse Condoleezza.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Crescimento brasileiro supera expectativas e PIB de 2007 fica em 5,4%, aponta IBGE
No último trimestre do ano passado, a economia do país expandiu-se 6,2% em relação a período equivalente de 2006 e 1,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2007.
Analistas de mercado tinham uma previsão menos otimista para a taxa anual. A última pesquisa Focus do ano passado (levantamento que o Banco Central realiza semanalmente com cerca de cem instituições financeiras sobre os rumos da economia brasileira) mostrava que especialistas previam um crescimento em torno de 5,2% para todo o ano de 2007.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que a economia do país teria crescido acima de 5%, mas afirmou que o número ficaria "entre 5,2% e 5,3%". A previsão de Mantega é de que a economia cresça 5% neste ano. Para analistas de mercado, a estimativa é de 4,5%, segundo o mais recente boletim Focus.
terça-feira, 11 de março de 2008
Brasil entrou na rota de crescimento acima dos 5%
Por: Paulo Cangussú André
Sem antecipar o resultado do PIB o ministro da Fazenda, Guido Mantega disse hoje, durante audiência pública na Câmara, que o Brasil entrou na rota de crescimento acima dos 5%.
Aparentemente a mídia golpista não está muito interessada em divulgar este tipo de notícia. Se não são as fontes alternativas (que para mim já deixaram de ser alternativas), como blogs e sites de revistas independentes eu estaria totalmente por fora da realidade.
A conclusão de que o PIG chegou ao limite e já não informa e sim desinforma saiu do âmbito dos debates partidários e entra para o debate acadêmico.
O departamento de jornalismo da PUC – SP (que por sinal é uma instituição conservadora) está promovendo hoje no seu campus um seminário chamado de “O anti-jornalismo da Veja”.
Isso prova que a preocupação com o processo de desinformação promovido pela revista se tornou algo preocupante para os pesquisadores.
A revista não se preocupa em informar, independentemente de sua opinião, seu objetivo é distorcer os fatos de forma à confundir a população.
Além da Veja, a Rádio CBN é um outro exemplo de uma tentativa muito ruim de distorcer ou analisar de forma errada com os objetivos puramente ideológicos.
Clique aqui e ouça a contradição de Miriam Leitão. Ela apresenta um monte de pontos positivos da economia brasileira e depois numa tentativa desastrada tenta convencer os ouvintes de que tudo está ruim.
Na verdade ela confunde uma variação normal do mercado financeiro internacional (variações das bolsas no mundo inteiro) como um fator de depreciação de tudo de positivo que existe no Brasil. Ela deve achar que o governo Lula e o PT são culpados da crise nos EUA e na Europa.
A briga política, preconceituosa e golpista da imprensa acabam por tirar qualidade do trabalho destes e impedem o país de promover um debate saudável é positivo para o desenvolvimento social.
Revista Fórum e jornalismo da PUC-SP debatem “(anti)jornalismo de Veja”
A revista Fórum e o departamento de Jornalismo da PUC-SP realizam na noite desta terça-feira (11), em São Paulo, um debate com o tema "O (anti)jornalismo de Veja".
O evento contará com a presença do jornalista Luís Nassif, do professor da PUC José Salvador Faro e Glauco Faria, editor-executivo da Fórum.
O debate é aberto ao público e acontece a partir das 19h, na PUC-SP, auditório 333 (prédio novo), à rua Monte Alegre, nº 984.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Audiência debate conta da Cemig, a mais cara do Brasil
Realizada no Auditório do Cefet, em Belo Horizonte, a audiência pública sobre o processo de revisão da tarifa da Cemig contou com a paticipação de mais de 500 pessoas. O deputado Carlin Moura marcou presença e convocou o povo mineiro a se mobilizar por esta luta.
O foco da audiência ficou em analisar as propostas apresentadas pela população para baixar o valor da tarifa. A Aneel (que é o órgão regulador do Setor Elétrico Brasileiro e quem define o valor máximo das tarifas a serem praticadas pela Cemig) propôs, no último dia 30 de janeiro, redução de 9,72% na tarifa média de energia da Cemig, que nos últimos sete anos acumulou reajustes de cerca de 270%. A agência irá agora analisar todas as sugestões e propostas para no dia 8 de abril decidir sobre o percentual que deve ser adotado pela empresa.
Estudos preliminares elaborados pelo Ministério Público Estadual (MPE), e pelas assessorias técnicas do deputado estadual Weliton Prado (PT), Sindifisco e Sindieletro-MG apontam que o índice poderia ser de pelo menos 15%. Hoje, a Cemig é uma das empresas mais rentáveis do setor, com lucro na faixa dos R$ 2 bilhões. A empresa nunca reduziu a sua tarifa.
A audiência reuniu representantes da Companhia, do Conselho de Consumidores, e a relatora do processo da revisão tarifária e diretora da agência reguladora, Joísa Campanher Dutra. Estiveram presentes também os integrantes do MPE, do Procon, além de líderes comunitários, donas de casa e estudantes. Participaram ainda os deputados estaduais Weliton Prado (PT), Carlin Moura (PCdoB), Elisa Costa (PT), Domingos Sávio (PSDB) e o deputado federal Elismar Prado (PT).
Tropa jovem tucana
Os altos preços praticados pela Cemig contou com uma claque para defender tais absurdos. A juventude do PSDB, coordenada pelo seu presidente Reinaldo Oliveira, procurava chamar a atenção entoando gritos a favor da Cemig, mesmo sendo uma empresa que, segundo o coordenador-geral do Sindieletro-MG, Wilian Vagner Moreira, “tem uma das tarifas de energia mais caras do mundo”.
Questionado pela reportagem o motivo da manifestação, um dos jovens explicou que estava ali a favor da Cemig porque o objetivo daquela audiência era “criticar o Aécio Neves pelo aumento da energia quando, na verdade, era o povo do PT que estava fazendo isso”. Sobre como ele e seus amigos chegaram até o local, contou que todos foram em um ônibus especial, “liberado pelo governador”.
Muito bem articulado com a sua turma e recebendo cumprimentos de deputados tucanos presentes à audiência, como Domingos Sávio, Reinaldo negou a informação de que o ônibus teria sido pago pelo governo estadual. “Quem trouxe o ônibus foi o PSDB”, disse. Segundo ele, foram três veículos alugados, que trouxeram uma média de 150 pessoas.
Reinaldo, que também se diz presidente de honra da União Nacional dos Estudantes Independentes (UNEI), contou que a decisão de irem à audiência havia sido tomada na noite anterior, durante uma reunião da executiva da Juventude do PSDB.
O deputado Carlin Moura repudiou a atitude do grupo que supostamente apoiava a Cemig e durante a sua intervenção convocou o povo mineiro a se mobilizar mais e exigir a redução de 15% da tarifa.
De Belo Horizonte, Rafael Minoro
Berzoini reafirma que política de alianças do PT só será definida dia 24 no DN
O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, em nota divulgada nesta quinta-feira (6), rebateu as informações divulgadas na edição de hoje do jornal Estado de Minas de que a direção nacional já tenha decidido apoiar uma suposta aliança entre o PT e o PSDB para a disputa da prefeitura de Belo Horizonte.
Na nota, Berzoini deixa claro que as deliberações sobre tática eleitoral e política de alianças do PT para as eleições municipais só serão definidas na reunião do DN do próximo dia 24, em São Paulo.
“O caso específico de Belo Horizonte, juntamente com outras situações, deverá ser analisado pela direção nacional”, diz o presidente do PT.
Leia a íntegra da nota:
Nota de esclarecimento
O jornal “O Estado de Minas”, na sua edição desta quinta-feira, 6 de março, publica matéria intitulada “PT cede à dobradinha”, que contém entrevista com o dirigente partidário Romênio Pereira, onde a autora da reportagem utiliza a seguinte frase de abertura:”A tese da aliança entre petistas e tucanos na sucessão de Belo Horizonte ganhou uma importante aliada: a direção nacional do PT”
Diante de tal afirmação e do próprio conteúdo da reportagem que induz o leitor a conclusões equivocadas, esclareço:
1. A direção nacional do PT ainda irá se reunir no próximo dia 24 de março para deliberar sobre tática eleitoral e política de alianças para as eleições de 2008.
2.A direção nacional encaminhou, em resolução aprovada no dia 9 de fevereiro, às instâncias municipais do partido, uma avaliação sobre as forças políticas em disputa e que é preciso levar em conta a articulação entre os aspectos locais com a dinâmica política estadual e nacional. Assim, sobre o PSDB e o DEM, a resolução diz o seguinte:“O PSDB, nacionalmente, em aliança com o DEM, cumpre o papel de organizar a oposição política ao Governo Federal. Apesar de suas divergências internas, de uma crise de perspectivas e de eventuais disputas locais com o DEM, o PSDB tem optado por radicalizar a oposição sem quartel ao Governo Federal, colocando-se como alternativa em 2010 – escolha que adquiriu contornos ainda mais nítidos a partir da votação no Senado que resultou na extinção da CPMF. Para além de organizar a oposição política, o PSDB busca reafirmar o projeto neoliberal que marcou sua passagem pelo Governo Federal, colocando-se como alternativa programática ao nosso projeto e organizando as forças sociais que a ele se opõem.”
Portanto, nenhuma decisão sobre tática eleitoral ou política de alianças para 2008 foi tomada pelo Diretório Nacional, inclusive com relação ao caso específico de Belo Horizonte que, juntamente com outras situações, deverá ser analisado pela direção nacional.
Brasília, 6 de março de 2008.
Ricardo Berzoini
Presidente do PT
Lula destaca PAC nas favelas e diz que está otimista com votação do Orçamento
"Eu estou convencido de que vão aprovar esta semana e vamos tocar o barco com muita normalidade", disse o presidente, ao ser questionado sobre a possibilidade de as obras do PAC ficarem comprometidas sem a votação do orçamento.
“Eu não posso crer que apenas eu queira trabalhar, e eles [os parlamentares] não. [...] Eu tenho certeza de que há disposição e vontade política do Congresso em votar. Mas eu estou convencido de que eles vão votar porque sabe a oposição e sabe a situação que o Brasil precisa do orçamento. Não é o governo que precisa do orçamento. O governo apenas gerencia. Quem precisa do orçamento é o povo brasileiro”, afirmou.
Os investimentos em urbanização de favelas, segundo Lula, chegam a R$ 40 bilhões e são, para ele, a forma que o Estado encontrou para “recuperar o prazer das pessoas morarem no lugar que escolheram para morar”. Para o presidente, a atual situação das periferias é reflexo da falta do poder público nestes locais nos últimos 50 anos.“Ao não fazer a intervenção com obras públicas, levando as coisas que o Estado tem que levar, as pessoas foram se apinhando, umas em cima das outras e as casas foram sendo amontoadas”, disse.
Ele lembrou que as obras estão começando em todas as capitais. Entre essas obras, Lula destacou a abertura de ruas, construção de postos policiais, hospitais, áreas de lazer e bibliotecas.
“Ou seja, nós vamos cuidar para que as pessoas tenham nas favelas onde moram as mesmas condições de vida que tem todo cidadão brasileiro que mora num bairro comum deste país”, destacou.
Ao se despedir, Lula disse que está “feliz da vida”. “Parece que a tensão baixou na América do Sul, ou seja, parece que os discursos deram lugar ao bom senso e parece que as coisas estão acontecendo com uma certa tranqüilidade”, comentou.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Para Nassif, 'Veja' está num processo de deterioração moral
terça-feira, 4 de março de 2008
Venezuela fecha fronteira com Colômbia e Correa viaja a cinco países
Durante sua viagem, o chefe de Estado equatoriano também irá ao Brasil, Venezuela, Panamá e República Dominicana. Caracas e Quito enviaram tropas à fronteira com a Colômbia e romperam relações com Bogotá após o que eles consideraram como uma "violação da soberania equatoriana" a operação do Exército colombiano no Equador, que provocou a morte de Raúl Reyes, número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).A Colômbia acusou a Venezuela de ter dado US$ 300 milhões de dólares em ajuda às Farc, o que o governo venezuelano nega. Durante a crise gerada entre a Colômbia e o Equador devido a uma incursão armada colombiana, Chávez ordenou a mobilização de tropas na fronteira, "não para atacar a Colômbia, mas para prevenir qualquer ataque" colombiano, disse o ministro.
"Tomamos algumas medidas, como o fechamento da fronteira", disse Milano à emissora estatal venezuelana VTV. A medida, segundo o ministro, "sem dúvida alguma pode haver algum impacto, porém a diversificação de nosso fornecimento de alimentos, graças às políticas desenvolvidas pelo governo do presidente Hugo Chávez, a medida não terá mais incidência". "No momento não dependemos em absoluto da Colombia", país com o qual o intercâmbio comercial bilateral alcançou, em 2007, cerca de US$ 5 milhões.
Há alguns meses, a Venezuela impulsiona uma "orientação estratégica de substituir as importações da Colômbia com (a oferta de exportação) de outros países irmãos que realmente apostam na integração", por isso estamos "preparados para resolver esta situação de tensão com a Colômbia", disse Milano.
Não podemos depender em absolutamente nada de um país que está em uma posição de guerra contra todos seus vizinhos", afirmou o ministro, e insistiu em que seu governo estava prevendo "este cenário". Os venezuelanos já sofrem com o desabastecimento de alimentos básicos desde o ano passado e a primeira conseqüência imediata da medida anunciada é o aprofundamento da falta de alimentos, já que grande parte dos produtos consumidos é de origem colombiana.
Nesse sentido, Chávez "fez grandes esforços para evitar isso, mas, infelizmente, a Colômbia não conseguiu sair do jogo" imposto pelo governo dos Estados Unidos, disse. Existem setores venezuelanos que também seguem esse jogo, alertou Milano, pedindo que os cidadãos não se deixem "confundir por estes setores quinta-colunistas que, em vez de se dignificar em torno da defesa da soberania nacional, simplesmente saem desqualificando" as reações do governo de Chávez. O presidente venezuelano "fez esforços sobre-humanos para se relacionar com este tipo de gente que governa a Colômbia e que quer a desestabilização da região", situação que mudou atualmente, disse.
Milano criticou a "matriz midiática" à qual atribuiu relatórios "exagerados" sobre desabastecimentos nacionais de produtos alimentícios, "política de terror contra nosso povo", que inclui alertar que "haverá uma crise de fome". "Não há nenhuma razão para isso. Pelo contrário, a cada dia mais o povo venezuelano tem direito à alimentação", acrescentou.
O ministro acrescentou que, "neste momento, é necessária uma grande consciência e compreender que a atitude e a posição do governo corresponde a uma análise política e relatórios de inteligência, que indicam que a Venezuela pode ser objeto de uma ação semelhante à sofrida pelo Equador" no sábado passado. Milano reiterou que os funcionários venezuelanos vinham "prevendo esta situação", por isso, há vários meses, "nenhuma compra do Estado da Venezuela é feita na Colômbia".
As compras estatais venezuelanas são feitas agora em países "como Brasil, Argentina e outros da Europa, de modo que o abastecimento do Estado venezuelano não depende em absolutamente nada da Colômbia", insistiu. No entanto, admitiu que "o setor privado nacional tem uma forte relação e grande parte de suas importações são a partir da Colômbia (...), mas viemos nos orientando e abrindo espaços em mercados como a Argentina, Brasil e Nicarágua".
Diplomacia equatoriana
O presidente do Equador, Rafael Correa, inicia na terça-feira no Peru uma viagem por cinco países latino-americanos para explicar sua posição na atual crise com a Colômbia. Correa desembarcará em Lima por volta das 10h (12h em Brasília) e uma hora depois se reunirá com seu colega Alan García, segundo confirmação feita por um porta-voz do palácio presidencial peruano.
A intenção de Correa é informar sobre a incursão de militares colombianos em território equatoriano no fim de semana, em uma operação na qual morreu Raúl Reyes, considerado o segundo no comando das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).O Equador considerou o ataque como uma agressão e imediatamente o governo recebeu apoio da Venezuela.
O embaixador do Equador no Peru, Diego Ribadeneira, disse que o governo de Correa espera que García colabore na resolução da crise. "O importante é que o presidente García é um bom amigo do Equador e da Colômbia, e então ele poderá ajudar a solucionar o problema, a buscar caminhos nesse objetivo e a escutar a posição do Equador", disse Ribadeneira à agência oficial de notícias do Peru, a Andina.
García disse na segunda-feira que a incursão colombiana no país vizinho violou as leis internacionais e pediu uma reunião de emergência da Organização dos Estados Americanos para definir uma ação coletiva contra o "terrorismo". O Conselho Permanente da OEA deve realizar uma reunião extraordinária na terça-feira, a pedido do Equador.
Peru e Equador protagonizaram a última guerra na América do Sul, em 1995, numa disputa provocada pela demarcação de uma fronteira na Amazônia. O conflito foi solucionado pela mediação de um grupo de "países amigos" (Argentina, Brasil, Chile e Estados Unidos) que posteriormente enviaram tropas para vigiar a aplicação de um acordo de paz. Atualmente, o Peru mantém uma disputa territorial marítima com o Chile. Lima já recorreu à Corte Internacional de Haia para tentar resolver o assunto.
Agência Estado